terça-feira, 7 de abril de 2009

VAMOS SER UM SINDICATO PARA TODA A CLASSE E NÃO APENAS PARA OS ASSOCIADOS

O pior que pode acontecer num Sindicato que queira assumir-se como defensor de uma classe inteira e não apenas dos seus associados, é a instituição ficar refém das manobras aprendidas nos corredores da política partidária. Os vícios, as matreirices, as ambições pessoais, o jogo de sombras e o jogo das peças no sentido do xeque-mate. Por oportunismo nega-se hoje o que ontem foi dito na mais imprópria linguagem.
Para a candidatura “ALTERNATIVA SPM” NÃO VALE TUDO. Sobretudo não vale o jogo rasteiro. Quando, por aí, se fala de partidarização do SPM é porque, certamente, das duas, uma: ou pretendem sacudir para outros esse anátema que lhes pesa na consciência ou querem confundir os Colegas para daí retirar eventuais dividendos. Em uma ou outra situação tal caminho não é o melhor. Vem, neste caso, à colação, a sabedoria popular que “quem desdenha quer comprar”.
É evidente que cada candidatura é livre de fazer os inquéritos que bem entender, mas quando existe tanto para perguntar, convenhamos que é de mau gosto, despropositado e sobretudo muito feio para uma candidatura de educadores colocar a questão da partidarização.
Nós não perguntamos, assumimos: o SPM É UMA INSTITUIÇÃO POLÍTICA. Sempre foi e não poderá deixar de o ser. Pertencer à FENPROF que, por sua vez, se filia na CGTP INTER-SINDICAL, constitui uma posição e opção claramente POLÍTICA (foi a actual direcção e bem que apontou esse caminho); e quando se senta à mesa das negociações com os governos é óbvio que assume posições claramente políticas. Ponto final.
Mas desçamos ao concreto e rememos para terra: na nossa candidatura temos, independentes, socialistas, comunistas, bloquistas, populares, social-democratas e não sabemos se não haverá também do Partido da Terra. É provável que sim, tal como na candidatura da “Continuidade” estão lá todos!
Somos um mix de várias opções partidárias exactamente como elas se encontram na sociedade. Todos juntos estamos na defesa de uma classe inteira, porque o SPM NUNCA FOI NEM É ASSEXUADO. Agora, aqui, ninguém se servirá da instituição para atingir qualquer objectivo pessoal ou partidário. Aqui, para que conste e em definitivo, O QUE NOS MOVE É APENAS A DEFESA DE UMA CLASSE QUE TEM SIDO MUITO MAL TRATADA NOS ÚLTIMOS ANOS.
Uma pergunta final: como se sentirão aqueles que não aceitam e repudiam este tipo de abordagem?