quarta-feira, 15 de abril de 2009

SÓ PODE SER LÍDER QUEM ASSUME UM COMPROMISSO COM A MUDANÇA

O problema que hoje se coloca é o da caracterização daquilo que Jon R. Katzenbach define como “verdadeiros líderes da mudança”. Para Katzenbach o atributo mais comum que une os VLM é saberem como alcançar altos padrões de desempenho através da alteração dos comportamentos e das competências das pessoas.
Hoje só pode ser líder quem assume um compromisso com a mudança. E esse compromisso com a MUDANÇA implica coragem para desafiar as bases do poder e as normas; saber gerir a auto-motivação e a motivação dos outros; capacidade de iniciativa para se moverem para lá dos limites definidos.
Só pode ser líder, na palavra de Katzenbach, aquele que “pelo seu exemplo pessoal, influencia os pensamentos, comportamentos e/ou sentimentos de um número significativo de pessoas”.
É evidente que os líderes diferem quanto ao seu grau de ambição, a dimensão das suas audiências e o carácter único das suas mensagens. Todavia, há seis constantes que um líder não deve ignorar:

  • A construção e comunicação, convincente, de uma "história" clara e persuasiva;
  • Apreciar a natureza da audiência;
  • Investir a sua energia ou canalizar a energia de outros para a construção ou manutenção da sua organização;
  • Personificar na sua própria vida os contornos do processo que relatam;
  • Exercer a liderança de uma forma directa ou, indirectamente, descobrir uma forma de influenciar os outros e, finalmente...
  • ... encontrar uma forma de compreender e usar conhecimentos que são cada vez mais técnicos.

John Kotter, Professor da Harvard Business School, autor de seis livros sobre a liderança, sustenta que “a chave para o sucesso chama-se liderança. Muitas organizações, refere, trabalham com um rácio de 75% de gestão e 25% de liderança. Deveria ser o contrário”.
É o problema do estudo, da análise e da consequente visão que está em causa tal como salienta Rosabeth Moss Kanter,
apontando o exemplo de Martin Luther King, uma boa referência de liderança. Ele apregoava: “Eu tenho um sonho”. Não dizia: “Tenho algumas ideias, podemos formar um comité, estudar e ver se resulta”. Dentro deste contexto, Warren Bennis, definiu quatro competências comuns aos líderes:

  • A gestão da atenção, a gestão do significado, a gestão da confiança e a gestão do eu. Significa que ser líder implica ter uma visão, não no sentido místico ou religioso, mas daquilo que se quer atingir; implica a competência da gestão do significado, isto é, a capacidade de transmitir aos outros o sonho que lhe vai na alma e fazer com que os outros adiram de uma forma voluntariosa; implica a gestão da confiança porque nenhuma organização subsiste sem ela. Finalmente, a gestão do eu, isto é, a capacidade de conhecer as próprias limitações e capacidades e utilizá-las com eficiência e eficácia.

Quer isto dizer que as organizações têm a necessidade de saber que contam com líderes detentores de pontos de vista fortes e bem fundamentados;
É por isso que Warren Bennis, no livro “Líderes e Lideranças”, complementa esta tese dizendo que a liderança é um requisito básico para que haja eficácia em qualquer organização, a qualquer tempo.
O nosso pensamento estratégico para um SPM com futuro, depende de uma liderança forte. O nosso candidato a Coordenador, JOÃO SOUSA, reúne todas as condições para exercer um mandato de acordo com as preocupações evidenciadas pelos investigadores.