CONTINUAÇÃO...
2.2 Proposta de Soluções para os problemas identificados
As soluções para os principais problemas identificados passam, urgentemente, pela implementação de um novo projecto sindical, que devolva ao SPM a credibilidade de outrora, a respeitabilidade e o estatuto de instituição de referência da classe docente regional, assumindo-se como parceiro privilegiado na definição das políticas educativas.
É imperioso imprimir ao Sindicato maior dinamismo, maior acutilância e coragem, maior capacidade de diálogo e de negociação, maior intervenção, maior transparência e maior presença nas escolas, por forma a combater um certo comodismo instalado.
No fundo, o SPM precisa de MUDANÇA, de RENOVAÇÃO, de quebra de rotinas, de novas práticas; de planeamento e projecto em todas as áreas de intervenção; de se modernizar, de se organizar para poder dar resposta às exigências actuais; de ser conduzido por uma equipa consistente, coesa, solidária e trabalhadora, capaz de enfrentar com êxito os desafios dos tempos difíceis que vivemos.
2.3 Desafios imediatos
O SPM enfrentará, nos próximos tempos, alguns desafios decisivos, quer a nível de infra- estruturas, quer a nível da acção sindical.
A nova Sede aparece em lugar cimeiro nas preocupações do SPM, a nível interno, porque a concretização de sonho de várias gerações poderá acontecer no próximo mandato. Sem perder a sua independência financeira e político-sindical, acreditamos que este objectivo poderá ser alcançado.
Outro desafio importantíssimo que teremos que enfrentar, nos próximos tempos é a regulamentação do ECD-RAM, cujas matérias centrais continuam adiadas. Referimo-nos, em especial, ao modelo de avaliação de desempenho docente e ao procedimento de transição ao 6.º escalão, que vão exigir grande capacidade negocial e determinação na defesa dos interesses da classe e da Educação.
A concorrência desleal dos outros sindicatos de professores tem vindo a ser incrementada através de operações de marketing pouco éticas, muito pouco democráticas e nada sindicais, já que promovem campanhas de sindicalização à maneira comercial, com saldos e tudo... Um sindicato com acção sindical em todas as áreas de intervenção não pode dar azo a que os seus associados o troquem por outro apenas porque no nosso se verifica algum défice a nível da oferta de formação... mas tem de saber ouvir os apelos dos seus sócios relativamente à necessidade de fazer crescer e diversificar as ofertas de formação continua situando-as prioritariamente em contexto de escola.
A crise financeira que se vive actualmente, a nível global, coloca aos sindicatos dificuldades acrescidas, ao nível da negociação e da luta por melhores condições de trabalho. A estes compete encontrar novas formas de enfrentar estas dificuldades, encarando-as, desde logo, como um desafio.
O Congresso da FENPROF realizar-se-á no próximo ano e dele resultarão orientações estruturantes para a acção sindical docente no nosso país. O SPM teve um papel decisivo na definição da estratégia actual da nossa Federação e, inclusivamente, viu a sua representatividade aumentada, não podendo, de forma alguma, ver diminuída a sua influência sindical nessa magna assembleia.
A situação actual de descontentamento generalizado entre a classe docente, devido a um conjunto de ataques inqualificáveis à nossa dignidade profissional, proferidos pelo Ministério da Educação e, em parte, adoptados na RAM, cujo exemplo máximo é o ECD-RAM, tem levado muitos colegas para a aposentação antecipada. Logo, a resposta que o SPM tem de dar, ao nível do Departamento de Professores Aposentados, deverá ser intensificada, o que determinará um reforço da oferta de actividades de âmbito cultural e formativo e um crescente espaço de intervenção sindical.
Por outro lado, para os mais jovens é necessário criar as condições para que as suas reivindicações mais urgentes como a estabilidade profissional e o acesso à progressão na carreira em condições justas e dignas, se coloquem entre as acções sindicais prioritárias. A precariedade e o desemprego são flagelos que têm de ser resolvidos com a participação activa e empenhada de todos, num contexto mais amplo de soluções que terão na escola e nos seus profissionais um contributo essencial para a Região e para o País.
Temos de recuperar a credibilidade e acabar com o “cinzentismo”, pois só um Sindicato forte, renovado e respeitado pode enfrentar com garantias de êxito estes desafios! É por isso que apresentamos esta Candidatura, na convicção de que os docentes e a Educação ficarão bem servidos.
As soluções para os principais problemas identificados passam, urgentemente, pela implementação de um novo projecto sindical, que devolva ao SPM a credibilidade de outrora, a respeitabilidade e o estatuto de instituição de referência da classe docente regional, assumindo-se como parceiro privilegiado na definição das políticas educativas.
É imperioso imprimir ao Sindicato maior dinamismo, maior acutilância e coragem, maior capacidade de diálogo e de negociação, maior intervenção, maior transparência e maior presença nas escolas, por forma a combater um certo comodismo instalado.
No fundo, o SPM precisa de MUDANÇA, de RENOVAÇÃO, de quebra de rotinas, de novas práticas; de planeamento e projecto em todas as áreas de intervenção; de se modernizar, de se organizar para poder dar resposta às exigências actuais; de ser conduzido por uma equipa consistente, coesa, solidária e trabalhadora, capaz de enfrentar com êxito os desafios dos tempos difíceis que vivemos.
2.3 Desafios imediatos
O SPM enfrentará, nos próximos tempos, alguns desafios decisivos, quer a nível de infra- estruturas, quer a nível da acção sindical.
A nova Sede aparece em lugar cimeiro nas preocupações do SPM, a nível interno, porque a concretização de sonho de várias gerações poderá acontecer no próximo mandato. Sem perder a sua independência financeira e político-sindical, acreditamos que este objectivo poderá ser alcançado.
Outro desafio importantíssimo que teremos que enfrentar, nos próximos tempos é a regulamentação do ECD-RAM, cujas matérias centrais continuam adiadas. Referimo-nos, em especial, ao modelo de avaliação de desempenho docente e ao procedimento de transição ao 6.º escalão, que vão exigir grande capacidade negocial e determinação na defesa dos interesses da classe e da Educação.
A concorrência desleal dos outros sindicatos de professores tem vindo a ser incrementada através de operações de marketing pouco éticas, muito pouco democráticas e nada sindicais, já que promovem campanhas de sindicalização à maneira comercial, com saldos e tudo... Um sindicato com acção sindical em todas as áreas de intervenção não pode dar azo a que os seus associados o troquem por outro apenas porque no nosso se verifica algum défice a nível da oferta de formação... mas tem de saber ouvir os apelos dos seus sócios relativamente à necessidade de fazer crescer e diversificar as ofertas de formação continua situando-as prioritariamente em contexto de escola.
A crise financeira que se vive actualmente, a nível global, coloca aos sindicatos dificuldades acrescidas, ao nível da negociação e da luta por melhores condições de trabalho. A estes compete encontrar novas formas de enfrentar estas dificuldades, encarando-as, desde logo, como um desafio.
O Congresso da FENPROF realizar-se-á no próximo ano e dele resultarão orientações estruturantes para a acção sindical docente no nosso país. O SPM teve um papel decisivo na definição da estratégia actual da nossa Federação e, inclusivamente, viu a sua representatividade aumentada, não podendo, de forma alguma, ver diminuída a sua influência sindical nessa magna assembleia.
A situação actual de descontentamento generalizado entre a classe docente, devido a um conjunto de ataques inqualificáveis à nossa dignidade profissional, proferidos pelo Ministério da Educação e, em parte, adoptados na RAM, cujo exemplo máximo é o ECD-RAM, tem levado muitos colegas para a aposentação antecipada. Logo, a resposta que o SPM tem de dar, ao nível do Departamento de Professores Aposentados, deverá ser intensificada, o que determinará um reforço da oferta de actividades de âmbito cultural e formativo e um crescente espaço de intervenção sindical.
Por outro lado, para os mais jovens é necessário criar as condições para que as suas reivindicações mais urgentes como a estabilidade profissional e o acesso à progressão na carreira em condições justas e dignas, se coloquem entre as acções sindicais prioritárias. A precariedade e o desemprego são flagelos que têm de ser resolvidos com a participação activa e empenhada de todos, num contexto mais amplo de soluções que terão na escola e nos seus profissionais um contributo essencial para a Região e para o País.
Temos de recuperar a credibilidade e acabar com o “cinzentismo”, pois só um Sindicato forte, renovado e respeitado pode enfrentar com garantias de êxito estes desafios! É por isso que apresentamos esta Candidatura, na convicção de que os docentes e a Educação ficarão bem servidos.