sábado, 11 de abril de 2009

DENEGRIR O SINDICATO? ESSA É BOA! (I)

Às vezes é a voz da má consciência que sobressai, pelo que se atira para os outros aquilo que nos incomoda. Analisar os factos, tomando consciência deles, só enobrece quem assim procede. Esconder a realidade, fazer o possível por varrer para debaixo do tapete os erros da instituição, todos compreenderão que não constitui boa estratégia. Quando se ignora é porque a instituição não tem projecto, está acomodada, não consegue e não quer sair da sonolência em que caiu. E não disto que as organizações se alimentam. Elas vivem, crescem e criam futuro quando se mostram insatisfeitas, quando arranjam desculpas para fazer coisas, quando todos os dias se mostram construtoras do futuro. Quem assim pensa e actua não está a denegrir o sindicato. Pelo contrário, mostra-se empenhado e portador de futuro. É disso que o SPM precisa. Precisa de reinventar a organização nos pressupostos que o justificam, precisa de gente moderna e apostada em fazer coisas, capaz de olhar para trás a todo o momento e de proceder a uma análise crítica ao que foi feito e daí partir para novas batalhas sindicais. O SPM precisa de gente que não esteja à espera que as situações aconteçam e que elas entrem porta adentro para depois reagir. Pelo contrário, precisa de gente que saiba ler os sinais, que esteja atenta e preparada para as situações. Só por aí garantirá o respeito do poder político, dos associados e, de resto, de toda a classe.
Denegrir o Sindicato? Essa é boa!
Já agora, aqui ficam os dois tipos de gestores:
LEAL. A primeira coisa que faz quando surge um problema é “enterrar a cabeça na areia” à espera que o problema passe. Agarra-se ao passado e tenta bloquear as mudanças. Oferece obediência, fazendo apenas o que lhe é solicitado.
PROFISSIONAL: Centra-se nas tarefas. Não oferecem obediência mas inteligência e competência. Fazem tudo ao seu alcance para cumprir a Missão.
O Sindicato de Professores da Madeira, indiscutivelmente, precisa de profissionais e não de leais.