Há quem defenda que os protagonistas das candidaturas que se apresentarão aos associados deveriam, neste período, suspender a sua actividade sindical na fase de pré-campanha e campanha que antecede o acto eleitoral. Nós não concordamos por dois motivos essenciais: por um lado, porque isso significaria que o SPM reduziria a sua actividade diária, por outro, porque entendemos, como princípio, que todos, enquanto educadores, saberemos diferenciar o trabalho e a responsabilidade assumida das novas propostas para o futuro da classe.
Para nós não há drama algum neste processo. Caminhámos juntos durante o mandato conferido pelos associados, soubemo-nos ajustar às diferenças e, das vivências e experiências, internas e externas, resulta, agora, no tempo devido, uma nova proposta para o futuro. É assim em democracia. O que ficará em jogo são projectos e não pessoas, até porque como pano de fundo está uma classe profissional a defender. Competirá a toda a classe analisar os programas e a capacidade das pessoas.
Nós lutaremos pela MUDANÇA, pela quebra das rotinas, por um SPM com projecto em todas as áreas de intervenção, por um SPM respeitado, por um SPM de diálogo permanente e com bom senso mas que não se vergará seja lá a quem for que, subtilmente, menospreze a função de educar e que relegue para plano secundário a dignificação da classe docente.
Os educadores e professores, connosco, estarão sempre em primeiro lugar.