segunda-feira, 23 de março de 2009

DISCUTIR IDEIAS E NÃO PESSOAS

Constitui um acto DEMOCRÁTICO a participação nos actos eleitorais internos do nosso sindicato. Não há drama algum quando associados, ainda que pertencentes aos órgãos em fim de mandato, se posicionam com um quadro de novas propostas e também de novas caras. Isso significa vitalidade e o desejo de tornar o nosso sindicato cada vez mais forte e respeitado. Não vemos mal algum que apareça uma terceira lista. Apenas aos sócios competirá analisar programas e, no dia 15 de Maio, decidir sobre o futuro.
Vem isto a propósito de alguns comentários de Colegas que, pelo seu teor, são muito pouco agradáveis. Democraticamente, publicamo-las. Pela primeira e última vez. Todavia, no pleno respeito por outras eventuais e legítimas candidaturas, fica desde já claro que sendo esta uma eficaz forma de comunicação e de informação, jamais verão esta candidatura a manifestar-se contra seja lá quem for ou para trazer para a praça pública aspectos da vida interna do Sindicato. A história dos 30 anos do Sindicato de Professores está cheia de episódios que são de enaltecer a par de momentos menos felizes. As instituições são mesmo assim. O importante é construir o futuro, apresentar propostas, mobilizar os sócios e abrir o Sindicato tornando-o num meio de defesa da classe ao mesmo tempo que seja respeitado pelo poder político.
A Educação deve ser politizada e não partidarizada. Esta candidatura respeita todas as opções políticas dos seus membros (bem como os das outras candidaturas) mas tem um traço de união a uni-la: a defesa intransigente dos desígnios da Educação e da nossa profissão. Portanto, não vale a pena estabelecer confrontos que não sejam os das propostas, porque nós não vamos discutir pessoas mas sim ideias. Não vamos discutir o passado mas sim o futuro.