terça-feira, 31 de março de 2009

PROGRAMA DE ACÇÃO (I)

Uma vez que o nosso programa de acção é entenso (12 páginas) entendemos publicá-lo por partes. Hoje damos a conhecer a toda a classe docente associada a introdução do respectivo programa.
1. Introdução
Aproxima-se o final do mandato da actual Direcção do Sindicato dos Professores da Madeira. É, pois, chegado o momento apropriado para se desencadear o processo eleitoral interno, tendo em vista apurar as melhores soluções directivas, quer a nível das orientações programáticas, quer ao nível das pessoas que as implementarão ou executarão, ao longo do triénio 2009/12.
Esta Candidatura, cujo lema é «Fortalecer e Renovar o SPM para melhor Servir os Docentes e a Educação», apresenta-se a este acto eleitoral, antes de mais, por imperativos de ordem exclusivamente sindical. Depois de um período de reflexão sobre o futuro do Sindicato dos Professores da Madeira, que envolveu muitas reuniões com centenas de professores e educadores preocupados com a situação actual da nossa organização de classe, não podíamos ser insensíveis a esse desejo de MUDANÇA. Para além disso, uma vez que cerca de 15% dos candidatos desta lista integram a Direcção em fim de mandato, têm conhecimento das fragilidades internas do SPM, cuja resolução não é possível apenas com “operações de cosmética”, e portanto, por uma questão de consciência e de exigência, não podiam virar as costas aos problemas nem ignorá-los. Daí a decisão de apresentar aos associados do SPM este projecto alternativo de recuperação da credibilidade de outrora, abrindo-o mais ao exterior, por forma a prestar melhores serviços à classe docente e ao sistema educativo. Eles merecem um Sindicato forte, respeitado, renovado, dinâmico, acutilante, moderno e menos hesitante na hora de decidir.
Candidatamo-nos também por uma questão democrática. É do confronto de ideias, projectos e de listas candidatas aos órgãos dirigentes do SPM que se apuram as melhores soluções, saindo reforçada a democracia interna. Não há, por conseguinte, qualquer drama no facto de concorrer mais do que uma lista a este e a outros actos eleitorais. Pelo contrário, é um sinal de vitalidade das instituições que têm esse privilégio democrático. Aqueles que vêem, em eleições concorridas, sintomas de divisão e de enfraquecimento das organizações em causa têm manifestamente uma visão distorcida da democracia. Aliás, esta situação não é nova na história rica de 30 anos deste Sindicato, nem da FENPROF, que precisamente há 2 anos viveu um processo eleitoral bastante disputado, sem, contudo, deixar de continuar a ser a maior e mais respeitada Federação de docentes do país.
Concorremos, ainda, porque o actual projecto sindical do SPM perdeu impulso, está cada vez mais perto do fim. Esgota-se a olhos vistos, como o comprovam as dessindicalizações, que são o reflexo do descontentamento dos associados, a frequente instabilidade directiva atestada pelas demissões internas e a fraca participação dos dirigentes nas reuniões.
Assumimos esta Candidatura, sobretudo, porque acreditamos que temos as propostas e as soluções adequadas para os problemas e desafios que o SPM enfrenta. Garantimos efectiva mudança e renovação, sem desrespeitar compromissos assumidos, nomeadamente ao nível das Conclusões aprovadas no 9.º Congresso do SPM, da aquisição da nova sede e da negociação da Regulamentação do ECD/RAM, pois apresentamos candidatos com muita experiência sindical, já que desempenham funções e cargos relevantes na actual Direcção. Basta lembrar que integram esta lista cerca de metade dos actuais membros da Comissão Executiva, em especial a Mónica Vieira (candidata a Vice-Coordenadora e actual Coordenadora do 1.º CEB), a Isabel Cardoso (actual Coordenadora do 2.º e 3.º CEB e Secundário), a Ana Paula Almeida (Coordenadora do Projecto Equal e responsável pela frente de professores contratados e desempregados) e a Ana Magalhães (ex-Coordenadora do 1.º CEB). Se juntarmos a estes os actuais Vogais da Mesa da Assembleia Geral, Gabriela Relva (candidata à Presidência do Conselho Fiscal) e André Escórcio (Mandatário desta Candidatura), temos um total de 7 dirigentes da actual Direcção que se recandidatam por esta lista. Isto significa que cerca de 85% dos candidatos que apresentamos não pertencem aos órgãos directivos actuais, logo temos toda a legitimidade para falar em RENOVAÇÃO.
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FUMO, MUITO FUMO… E ONDE PÁRA A CIDADANIA?

O SPM ao defender um certo tipo de autonomia das escolas está a assumir uma posição política; quando defende um certo modelo de avaliação de desempenho docente está a assumir uma posição política; quando defende um modelo de direcção dos estabelecimentos de ensino está a assumir uma posição política; quando dá um parecer sobre um qualquer diploma, está a assumir uma posição política; quando entrega uma petição a pedir a contagem do tempo docente esta a assumir uma posição política; quando pede uma audiência a um governante para defender seja lá o que for que atormente a classe, está a assumir uma posição política; quando opta por uma central sindical está a assumir uma participação política, enfim, tudo, mas tudo o que de importante faz o sindicato de professores em defesa da classe constitui, na sua essência, uma actuação política. Sendo assim, então, negando essa vocação política do sindicato que restará ao próprio sindicato?
Uma outra coisa mais: os membros das sucessivas direcções do SPM nunca votaram para as eleições regionais, nacionais e europeias? Pelo menos uma vez? Então, se votaram, tiveram uma participação e opção políticas. Porque raio há pessoas com medo da política se, todos os dias, os seus actos pautam-se por opções de natureza política?
Ah… a partidarização! Já lá faltava a historieta! Mas se nunca houve partidarização do sindicato apesar de, uma parte dos seus membros ter, claramente, e ainda bem, ao longo da história, os seus interesses partidários para além do sindicato, porque são seres humanos com direitos de cidadania, que razões levam certas pessoas a criar nuvens de fumo e fantasmas? É que a ideia que fica quando tanto se insiste na partidarização política do Sindicato é que se deseja esconder alguma coisa. Será?
Da nossa parte não nos deixaremos enredar nessa teia. O que os professores desejam é um SINDICATO FORTE, UM SINDICATO QUE OS DEFENDA, UM SINDICATO RESPEITADO E COM BOM SENSO, UM SINDICATO LIVRE DE PRESSÕES, UM SINDICATO QUE UNA TODOS OS MEMBROS DA CLASSE EM TORNO DE OBJECTIVOS COMUNS, UM SINDICATO QUE VÁ AO ENCONTRO DOS VERDADEIROS PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO E QUE AJUDE A RECUPERAR O PRESTÍGIO DE SER PROFESSOR. O resto, é conversa da treta.

segunda-feira, 30 de março de 2009

A PROPÓSITO DE PROGRAMAS E DE UTOPIAS...

"A Utopia está lá no horizonte. Aproximo-me dois passos, ele afasta-se dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a Utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar".
Eduardo Galeano.
Há quem veja utopia nas nossas propostas. Concordamos. Os que assim pensam estão com o passado não estão com o futuro. E estar com o passado significa estagnação, rotina e incapacidade para desenvolver processos diferentes, realistas, que acompanhem os tempos, que constituam a força da MUDANÇA para uma melhor Escola com EDUCADORES E PROFESSORES mais felizes naquilo que fazem.
Nós não nos contentamos com pequenas vitórias. Nós não queremos nesta época difícil jogar para não descer de divisão. Nós queremos ser o motor da EDUCAÇÃO, um parceiro social respeitado, credível e com qualidade. Por isso, somos UTÓPICOS sim senhor mas no sentido que não podemos ficar pela contemplação do horizonte.
Mas isto depende de toda a classe. Depende de todos os Colegas que consideram que é preciso fazer mais e melhor.

URGE REPENSAR A ESCOLA

"(...) Urge repensar a Escola, a sua organização e o seu funcionamento. Há que estudar novas estratégias de acção e de interacção, repensando modos sinérgicos de actuação, de criação ou de actuação em redes a nível social e local, para a Escola poder resistir às crises e de modo dialógico e solidário, enfrentar as solidões e as dificuldades, aligeirando o peso destas e fazendo a sua própria inclusão pessoal, social e local".
Pedro Silva, in Escolas, Famílias e Lares.
O SPM liderado pela nossa equipa terá, obviamente, preocupações a este e outros níveis. A nossa postura sindical não ficará, apenas, pelas questões tradicionais que enformam o sindicalismo. Queremos assumir uma postura de vanguarda, onde ao lado dos aspectos que profissionalmente nos preocupam, se desenvolvam processos tendentes a influenciar o debate em torno da reorganização da Escola e do seu funcionamento. Todos nós estamos fartos, por exemplo, da burocracia que nada adianta em termos de aprendizagem. Fartos de uma autonomia mitigada. Fartos de quererem impor modelos contrários ao interesse que consubstancia a libertação da Escola no que diz respeito à diferenciação pedagógica. Fartos de uma inspecção pedagógica que se preocupa com o sumário, a acta, o dossiê, etc., e que se esquece ou passa ao lado do essencial da Escola. Fartos da indisciplina e da má educação. Estes são alguns exemplos.
É por isto e muito mais que a nossa equipa quer ir muito mais longe e ouvir, interferir, debater e ser um parceiro audível junto da tutela. Não nos vamos substituir a ninguém mas lutaremos por uma Escola onde todos nós sintamos que vale a pena a profissão que abraçámos. Juntos vamos conseguir.

domingo, 29 de março de 2009

OS PROFESSORES NÃO SÃO ERVA DANINHA

Lemos para aí qualquer coisa do tipo, a 15 de Maio os Professores saberão "(...) separar o trigo do joio". Discordamos. Desde logo porque não aceitamos que uma significativa parte dos colegas se enquadrem no "Lolium temulentum" (wikipedia), tipicamente conhecida como joio (ou cizânia), que é uma planta anual de talo rígido que, usualmente, cresce nas mesmas zonas produtoras de trigo. Nos educadores e professores não existe, portanto, a chamada "erva daninha" semelhante ao trigo. O joio é o falso trigo e, portanto, por aproximação, não aceitamos a lógica de bons e maus colegas.
Temos COLEGAS, todos eles com dignidade pessoal e profissional. Partimos do princípio que o "projecto pessoal" de cada um circunscreve-se ao trabalho na escola, à dedicação, ao esforço abnegado, muitas vezes em condições difíceis e perante a incompreensão de governantes, políticos e outros que na Educação também gostam de palrar.
Nesta equipa, como bem sublinhou o Colega Helder Melim, o nosso candidato à Presidência da Mesa da Assembleia Geral, não há lugar a projectos e interesses pessoais sejam de que tipo for. A única coisa que nos junta é um SENTIDO DE MISSÃO, isto é, o trabalho com sentido de responsabilidade. Daí que se torne absolutamente necessário debater ideias, debater projectos, expôr-se a toda a classe associativa, sem rancores e sem olhos enviesados. O SPM, pela sua história e pelo respeito de tantos dirigentes que por lá passaram, merece outra elevação discursiva e os educadores e professores em geral uma etiqueta de verdadeiro TRIGO que todos os dias alimenta a ESCOLA DA REGIÃO.

EM DEFESA DA VERDADE E DA ELEVAÇÃO DO DEBATE

Colegas,
A lista ALTERNATIVA SPM considera que as opções políticas, religiosas e de orientação sexual dos candidatos não são requisitos válidos numa sociedade aberta, democrática e respeitadora das diferenças. Cada um é o que é e isso só a ele diz respeito. Acreditamos que a diversidade é melhor que o monolitismo!
Os candidatos desta lista reúnem-se em torno de ideias comuns, de crenças e de convicções relativamente à Educação e à nossa profissão.
O Colega André Escórcio não é candidato a nenhum cargo na nossa lista, mas tão somente, e com muito orgulho nosso, o Mandatário da mesma. Convidámo-lo em homenagem ao facto de, e apesar de ser militante do Partido Socialista, toda a sua actuação, na Assembleia Legislativa da RAM, na imprensa e noutros fóruns, se ter pautado sempre por uma visão suprapartidária e na defesa intransigente das “coisas” da Educação. Melhor do que nós, os seus pares são disso testemunho.
Salientamos que o Colega André Escórcio, neste momento, ainda é dirigente do SPM e, em momento ou circunstância alguma, lhe foi feito qualquer reparo acerca da sua independência ou actuação partidária. Aliás, suspendeu a sua função de dirigente do SPM quando assumiu a função de deputado. O Colega André já foi deputado antes de ser dirigente do SPM. Como pode agora ser criticado se até aqui o aceitaram havendo inclusive na outra lista pessoas com o mesmo percurso mas que, ao contrário dele, mantiveram as duas situações, em simultâneo, de dirigente e de deputado. Haja um pouco de honestidade intelectual!
Temos o nosso rumo e não queremos assumir quaisquer comportamentos ou atitudes simétricas a ninguém, mas podemos garantir que na nossa lista não há candidatos que se tenham servido ou se queiram servir do SPM para trampolim dos seus projectos pessoais.
Em defesa da nossa classe, propomos aos nossos Colegas adversários que discutam ideias e não pessoas, evitando trazer para esta disputa sindical o pior do que a má política tem e que subamos o nível do discurso porque somos todos professores e, consequentemente, temos um acréscimo de responsabilidades éticas e sociais.
Helder Melim
Candidato a Presidente da Mesa da Assembleia pela Alternativa SPM
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RENOVAÇÃO E EXPERIÊNCIA

A Colega ISABEL CARDOSO é uma figura incontornável do sindicalismo. A sua experiência no quadro da renovação constituirá, estamos todos certos disso, uma garantia de futuro promissor para o SINDICATO DE PROFESSORES DA MADEIRA. Aqui fica o seu depoimento.

UNIDOS EM TORNO DA CONSTRUÇÃO DO FUTURO

Estivemos reunidos esta manhã. Convivemos, falámos dos nossos objectivos, do trabalho que cada um terá de fazer e fizemos uma "foto de família".
É muito interessante sabermos que por toda a Região, centenas de Colegas começam a viver este momento de viragem da postura do SPM, a avaliar pelas mensagens que nos chegam de incentivo a prosseguirmos este trabalho feito com alma e com um rumo determinado em servir toda a nossa classe, num momento face ao qual precisamos, mais do que nunca, de estarmos unidos em defesa dos nossos interesses profissionais e em defesa da Escola, seja ela pública ou privada. O encontro de hoje encheu-nos, de facto, de ânimo para continuar.
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sábado, 28 de março de 2009

CONTRADIÇÕES!!!

Ainda a procissão vai no adro e ainda esta candidatura mal acabou de nascer, começa a se assistir a uma gritariazinha no sentido de incomodar, de tentar irritar e de abalar quem está calmo e seguro do que quer e pretende fazer. Não é por aí, Caros Colegas que a dignificação da nossa classe profissional registará o aplauso da sociedade madeirense. O nosso caminho é outro, é o do respeito e o da elevação que deve nortear a relação entre EDUCADORES.
Trazer para dentro do Sindicato os erros mais grotescos da sociedade política não nos parece bem. Rejeitamos, liminarmente. Por isso, qualquer ataque passará por nós como a água nas penas de um pato. Temos de ser dignos da profissão que exercemos.
Se, em todas as circunstâncias, o debate das ideias deve ser pautado em função das propostas apresentadas e pela capacidade de argumentação em defendê-las, ao nível de um SINDICATO DE PROFESSORES maior deverá ser o grau de exigência. É por isso que nós, perdoem-nos os visitantes a linguagem, não estamos dispostos a dar para esse peditório. A nosso rumo está traçado onde imperam quatro palavras muito simples e muito profundas: ROTURA, CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO E QUALIDADE. Queremos alcançar altos padrões de desempenho sindical através da alteração dos comportamentos e das competências das pessoas. É por isso que vamos assumir um compromisso com a MUDANÇA:
  • Com a coragem necessária para desafiar os pequenos e grandes poderes sindicais e outros;
  • Com a necessária capacidade para gerar a auto-motivação e a motivação dos outros;
  • Com capacidade de iniciativa para nos moveremos para além dos limites definidos.

Com JOÃO SOUSA, a sua palavra, o seu exemplo pessoal e o seu dinamismo, estamos certos que serão bastantes para influenciar os pensamentos, os comportamentos e/ou sentimentos de todos os que fazem parte desta grande equipa.

POR UMA GESTÃO SÉRIA E PROFISSIONAL

A nossa equipa será pró-activa. A todo o momento teremos presente as implicações das decisões tomadas hoje nas respectivas implicações futuras. Por isso, toda a decisão tomará sempre em conta o futuro. E sendo assim, porque gerir implica decidir, assentaremos toda a nossa estratégia de trabalho no planeamento de curto, médio e longo prazo.
Simplesmente porque o planeamento é algo que se faz antes de agir. O planeamento constitui uma tomada antecipada de decisão. Não podemos ter boas decisões sem acreditarmos que o planeamento constitui um local de encontro de interesses vários, onde:

  • se determina uma estrutura lógica de tarefas a serem executadas.
  • as suas interdependências.
  • os seus tempos e espaços de execução.
  • os seus responsáveis.
  • os seus inícios e os seus términos.
  • o seu sistema de controlo.

O planeamento é, assim, um processo que se destina a produzir um ou mais estudos futuros desejados. O planeamento não é, para nós, uma previsão, não é uma tentativa de eliminar ou minimizar os riscos, mas é sobretudo a capacidade de assumir os riscos exactos, aumentando a capacidade de os enfrentar.

Entendemos o PLANEAMENTO como um processo contínuo e sistemático de tomar decisões, com o melhor conhecimento dos seus efeitos no futuro. Isto implica desenvolver esforços necessários para os pôr em prática, controlando permanentemente os seus resultados.

É neste quadro, de um SPM organizado e estruturado em moldes modernos, que pretendendemos enfrentar o FUTURO. A nossa classe profissional não pode perder mais tempo. A luta, neste momento, é contra o tempo, é de antecipar o futuro e estruturarmo-nos para uma capacidade de resposta aos problemas e aos desafios face aos quais seremos confrontados.

Precisamos de estar todos unidos, para que a nossa classe seja prestigiada e respeitada.

UMA LISTA PARA MUDAR O SINDICATO E DE LUTA PELA DIGNIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Coordenador
João Ramos Sousa
Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco

Vice Coordenadora
Mónica Maria Vieira
Básica 1ºCiclo/PE Sto Ant. Serra

DIRECÇÃO


Pré - Escolar


Efectivos
Dília Maria Ornelas de Freitas
Básica 1.º Ciclo/PE de Sta. Cruz
Maria Lúcia Andrade Caires
Básica 1.º Ciclo/PE de Santana
Anabela Raposo Matias
Básica 1.º Ciclo/PE da Nogueira Sta. Cruz
Licínia Patrícia T. Costa
Infantário «O Búzio» Machico
Suplentes
Carla Cristina Freitas de Nóbrega Freitas
Básica 1.ª Ciclo/PE Figueirinhas Sta Cruz
Susana Sofia Nóbrega Silva
Infantário Rainha Sta Isabel Machico
Diana Sofia Dias
Desempregada

1º Ciclo do Ensino Básico

Efectivos
Ana Lurdes Pacheco Dias Magalhães
Básica 1.ª Ciclo do Caniço Santa Cruz
MariaVanda Góis Franco
Básica 1.ª Ciclo/PE Figueirinhas Santa Cruz
Lília Ismaela Timóteo da Costa
Básica do 1º Ciclo/PE StºAnt.Serra Machico
Teresa Adelaide Mesquita Ferreira
Básica 1ºCiclo da Ajuda Funchal
Luís Lopes
Básica do 1º Ciclo/PE Lourencinha Câmara de Lobos

Suplentes

Maria Elizabete Ferreira Cunha
Básica 1.ª Ciclo/PE do Caniço Santa Cruz
Lina Maria de Sousa Viveiros
Básica 1ºCiclo/PESão Roque Faial Santana
Duarte Gonçalves Rebola
Básica 1ºCiclo/PE da Lombada Ponta do Sol

2º Ciclo do Ensino Básico

Mariette Garcia Amaral
Básica e Sec. Porto Moniz Porto Moniz
Fernando Pais
Básica e Sec. Gonçalves Zarco Funchal
Maria João Viana
Básica e Sec. Ponta do Sol Ponta do Sol
Isabel Glória Caldeira Freitas
Básica e Sec. F. Freitas Branco Porto Santo

Suplentes

Luís Miguel Lopes
Básica 2.º e 3.º Ciclos dos Louros Funchal
Emília Melício
Básica e Sc. Padre Manuel Álvares Ribeira Brava
Margarida Relva Gonçalves
Básica e Sec. Ponta do Sol Ponta do Sol
Vítor Arlindo Romão da Silva
Básica 2.º e 3.º Ciclos do Caniço Santa Cruz

3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário

Efectivos

Ana Paula Almeida
Básica 2º e 3ºCiclos da Torre Câmara de Lobos
Isabel Rute Cardoso
Básica 2º e 3º Ciclos da Torre Câmara de Lobos
Daniela Pita Dionísio
Secundária do Funchal Funchal
Luís Alberto Vasconcelos
Básica 2.º e 3.º Ciclos do Caniço Santa Cruz
Francisco Oliveira
Básica e Sec. F. Freitas Branco Porto Santo

Suplentes

Sílvia Fosquinha Castro
Secundária Francisco Franco Funchal
António Leonardo Santos
Básica e Sec. Ponta do Sol Ponta do Sol
Luís Manuel Nunes Vieira
Básica e Sec. F. Freitas Branco Porto Santo
Sílvia Márcia Vieira
Básica e Secundária do Estreito Câmara de Lobos
Susana Ariana Freitas
Secundária Francisco Franco Funchal

Ensino Superior


António Rodrigues
Universidade da Madeira Funchal


Educação Especial

Magda Gonçalves
CAP Ponta do Sol Ponta do Sol
Isabel Augusta Loureiro
CAP Calheta Calheta
Manuel Anelso Carvalho
CAP Calheta Calheta

Ensino Particular e Cooperativo

Mafalda Nogueira Fino
Creche O Snoopy Funchal
Sandra Maria Gouveia Sousa
Externato Quinta de Sant’Ana Machico
Rui Miguel Rodrigues
CEPAM – Escola de Artes Funchal
Márcio Paulino Freitas
Colégio Apresentação Maria Gaula Sta Cruz

Lilia Vieira Mendonça
Colégio Infante D. Henrique Funchal
Maria Estela Jardim
Jardim de Infância O Polergazinho Funchal


Aposentados
Efectivos


Mário Trindade
Marília Telo
João Manuel Calheiros Coutinho

Suplentes

Maria Helena Rodrigues
Manuel João Pereira Esteves
Lúcia Jardim Gomes Ferreira



MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Efectivos

Presidente

Hélder Melim
3º CEB Ens. Secundário
Secretário
Carlos Alexandre Alves Loureiro
1º CEB
Secretário
José Luís Pão
2º CEB


Suplentes

Fátima Freitas Gomes
3º Ciclo e Ens. Secundário
Ângela Silva
3º CEB e Ens. Secundário
Constantina Vieira


CONSELHO FISCAL


Efectivos

Presidente
Gabriela Relva
2º CEB
Vogal
Manuel Martinho Gomes Esteves
3º CEB e Ens. Secundário
Vogal
3385
Dília Graça Freitas
Pré Escolar

Suplentes

Lucília do Carmo Lourenço Brito
1º CEB
Luísa Amaral Gouveia
3º CEB e Ens. Secundário

Representação da Lista na Comissão Eleitoral

João Manuel Ramos Sousa
Manuel Martinho Esteves

Mandatário da Lista


ANDRÉ ESCÓRCIO

JOÃO SOUSA RESPONDE AOS JORNALISTAS (II)

Aqui fica um segundo bloco de questões colocadas pelos jornalistas que participaram na conferência de imprensa de apresentação pública da candidatura. A questão da Avaliação de Desempenho dos Docentes foi trazida à colação, tendo JOÃO SOUSA assumido uma posição de compromisso por uma avaliação justa, honesta e que não coloque as nossas escolas em instabilidade.

VITALIDADE E PROJECTO EM PROL DOS ASSOCIADOS

JOÃO SOUSA, Candidato a Coordenador do SPM e MÓNICA VIEIRA, candidata a Vice-Coordenadora. São as duas caras mais visíveis de um alargado grupo de Colegas que dão corpo a esta candidatura de mudança nos hábitos e no pensamento estratégico sindical. Isto leva-nos a posicionarmo-nos em diferentes atitudes em relação ao futuro:

  • Esperar que o futuro aconteça para depois reagirmos. Trata-se de um posicionamento arriscado, porque vamos atrás dos acontecimentos.
  • Prever os acontecimentos do futuro para nos ajustarmos, pode não ter qualquer utilidade. Isto porque, geralmente, não somos capazes de reagir em tempo real.
  • Só nos resta, pois, fazer com que o futuro aconteça.

Nesta última situação estamos a partir do princípio que o futuro já está entre nós. Isto implica capacidade de imaginação e de sonho.

E para fazer acontecer o futuro...

Só temos que utilizar os instrumentos certos;
Escolher as estratégias apropriadas;
Desenvolver os projectos ajustados às mudanças que se querem desencadear;

Podemos então perguntar que vantagens existem quanto à necessidade de existir uma visão de futuro?

A primeira tem a ver com a necessidade de termos de saber as implicações futuras das decisões tomadas hoje. No fundo, o que é que acontecerá no futuro tendo em atenção aquilo que é decidido hoje.

A segunda tem a ver com as implicações que ocorrem hoje em relação aos acontecimentos do futuro. No fundo, o que é necessário decidir hoje em função daquilo que queremos que aconteça, ou que, pelo menos, presumimos que irá acontecer no futuro.

É de acordo com estas premissas que vamos trabalhar em prol dos NOSSOS ASSOCIADOS. Posted by Picasa

sexta-feira, 27 de março de 2009

JOÃO SOUSA RESPONDE AOS JORNALISTAS (I)

No final da apresentação da candidatura, o nosso candidato a Coordenador do SPM, JOÃO SOUSA, respondeu a muitas questões colocadas pelos jornalistas. A todos respondeu com segurança e profundidade nas análises. Continuaremos a divulgar, neste espaço de comunicação, as suas posições em defesa de uma candidatura que não vacila e que sabe, exactamente, para onde caminha.

EM MATÉRIA DE POLÍTICA EDUCATIVA AS MINHAS VESTES PARTIDÁRIAS FICAM À PORTA DA ASSEMBLEIA

Escrevo não em resposta a alguém mas para situar imprecisões e, porventura, posicionamentos inadequados. Para que fique claro esta candidatura encabeçada por João Sousa não enveredará pelo dizes tu agora e logo respondo eu. Podem os meus ilustres Colegas estarem descansados. Estou aqui com todo o respeito por aqueles que apresentaram as suas candidaturas e por quem nutro simpatia e estima pessoal. Não confundo, nunca confundi, posições partidárias, seja lá de quem for, com o trabalho abnegado que tantos Colegas e ao longo de tantos anos têm realizado no SPM.
Ora bem, sou partidário e desempenho funções de Deputado na Assembleia Legislativa da Madeira. Sou, acima de tudo, PROFESSOR. Da minha participação política poucos certamente a ignoram. Do que alguns não sabem ou, lamentavelmente, passam ao lado, é que eu, em matéria de política educativa, não partidarizo a EDUCAÇÃO. Por diversas vezes, na Assembleia, afirmei em alto e bom som que “EM MATÉRIA DE POLÍTICA EDUCATIVA AS MINHAS VESTES PARTIDÁRIAS FICAM À PORTA”. Com todos os custos políticos que isso acarreta. Assumi e assumo esta posição em defesa da classe, porque tenho orgulho em ser professor. Todos os grupos parlamentares sabem qual o meu comportamento no Parlamento. Mais ainda. Quando assumi funções no Parlamento pedi a suspensão do meu mandato no SPM, mas continuei a escrever artigos de opinião no DN muitos dos quais em frontal oposição à Senhora Ministra da Educação. Ademais, não entendo uma certa posição do tipo… cuidado que ele pertence a um partido! Perdoar-me-ão mas parece-me ridícula. E isto porque pertenci, com muito orgulho, às direcções anteriores e não me consta que tenha gerado qualquer embaraço ao SPM.
Estou com o Colega JOÃO SOUSA, não por desconsideração a outros Colegas, mas porque julgo ser a melhor opção para o nosso sindicato. A sua experiência, a sua credibilidade, o respeito que granjeia na classe, a atitude firme e apaixonada com que se dedica ao trabalho em defesa da nossa classe, a sua capacidade de ouvir e de decidir fizeram-me, desde a primeira hora, manifestar-lhe a minha adesão e total empenhamento à sua candidatura. Simplesmente porque senti o desconforto que existia no SPM, porque acompanhei os conflitos e porque preocuparam-me as desistências. Decididamente, o SPM precisa do Colega JOÃO SOUSA.
E por aqui fico porque há muito por fazer em prol do nosso SPM. É o futuro que está em jogo.

JOÃO SOUSA APRESENTOU A CANDIDATURA

Apresentámos, esta manhã, a nossa candidatura. Tratou-se de um momento de relevante significado pelas pessoas envolvidas e pelas palavras ditas. Estamos aqui com orgulho no nosso passado sindical mas apostados num SPM que terá de descobrir novos caminhos, com a participação de todos, com honestidade, com muita seriedade e transparência. O nosso Colega JOÃO SOUSA foi claro na sua intervenção e deixou uma mensagem de esperança por um Sindicato coeso e apostado na defesa da classe e da profissão que amamos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

QUEREMOS DAR FUTURO À ESCOLA

“Vive-se uma época de mudança explosiva. (...)
Velhas maneiras de pensar, velhas fórmulas, velhos dogmas e velhas ideologias,
por muito queridos ou úteis que tenham sido no passado,
já não se coadunam com os factos. (...)
Não podemos meter à força o mundo embrionário de amanhã nos cubículos convencionais de ontem”.
Alvin Tofller

Nós pensamos assim. Nós queremos, perante tudo o que está a acontecer no Mundo e particularmente, em Portugal, ser um parceiro social atento, que ajude a construir o futuro mas numa base de respeito pelos direitos conquistados. Não aceitamos este neoliberalismo que se subordina à lógica DE NADA MAIS CERTO NO FUTURO QUE O EMPREGO INCERTO. Seremos intransigentes na defesa de princípios e de valores, saberemos negociar com inteligência e não seremos um contra poder sem nexo. O poder político tem de saber, a todo o momento, que representamos uma classe que tem de ser respeitada. Queremos dar futuro à Escola mas numa base de confiança e de respeito mútuo. Isso implica uma rotura com o passado.

170 VISITAS POR DIA... FANTÁSTICO

Este nosso blogue regista, apenas, cinco dias após a sua criação. Neste curto período visitaram-no 852 pessoas, o que constitui uma média de 170 visitas por dia. Para nós é fantástico do acolhimento das nossas propostas junto da nossa classe profissional.
Vamos continuar com o mesmo entusiasmo, transmitindo a todos os que nos visitarem o sentimento que nos invade de uma luta pela dignificação da classe, tão maltratada tem sido nos últimos tempos. Queremos ser obreiros de um tempo novo, de um sistema educativo face ao qual todos nos revejamos, de uma actividade sindical séria e respeitada. Não queremos e rejeitamos, liminarmente, aqueles que através de palavras mansas, tentam enganar os educadores e professores. Aqueles que prometem e não cumprem. Aqueles que se dizem amigos dos professores mas, depois, esquecem-se e não escutam as nossas justas reivindicações. Queremos e vamos ser um Sindicato de diálogo franco e aberto mas RESPEITADO. Queremos e vamos ser um Sindicato com bom senso nas propostas mas não vamos aceitar que BRINQUEM COM OS EDUCADORES E PROFESSORES.
Pedimos aos Colegas que divulguem a nossa mensagem junto de outros que entendem que isto não vai com propostas de continuidade, mas com propostas de um novo tempo que implica conhecer o passado e respeitá-lo mas que impõe uma rotura na construção do futuro.

APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA CANDIDATURA

A Candidatura aos órgãos dirigentes do Sindicato dos Professores da Madeira, sob o lema «Fortalecer e Renovar o SPM para melhor Servir os Docentes e a Educação», apresenta à comunicação social o seu projecto sindical, amanhã, pelas 10:30 horas, na Sala de Sessões do SPM, no Edifício Elias III.
No decorrer do encontro com a comunicação social, JOÃO SOUSA, o nosso candidato a Coordenador do SPM, apresentará a sua equipa e definirá as linhas de orientação caracterizadoras da candidatura.
Embora seja dia de actividade docente e de final de período escolar, os Colegas que estiverem disponíveis apareçam, embora saibamos que se encontram assoberbados de trabalho.

terça-feira, 24 de março de 2009

UM PROJECTO DE ROTURA COM O PASSADO

Há quem defenda que os protagonistas das candidaturas que se apresentarão aos associados deveriam, neste período, suspender a sua actividade sindical na fase de pré-campanha e campanha que antecede o acto eleitoral. Nós não concordamos por dois motivos essenciais: por um lado, porque isso significaria que o SPM reduziria a sua actividade diária, por outro, porque entendemos, como princípio, que todos, enquanto educadores, saberemos diferenciar o trabalho e a responsabilidade assumida das novas propostas para o futuro da classe.
Para nós não há drama algum neste processo. Caminhámos juntos durante o mandato conferido pelos associados, soubemo-nos ajustar às diferenças e, das vivências e experiências, internas e externas, resulta, agora, no tempo devido, uma nova proposta para o futuro. É assim em democracia. O que ficará em jogo são projectos e não pessoas, até porque como pano de fundo está uma classe profissional a defender. Competirá a toda a classe analisar os programas e a capacidade das pessoas.

Nós lutaremos pela MUDANÇA, pela quebra das rotinas, por um SPM com projecto em todas as áreas de intervenção, por um SPM respeitado, por um SPM de diálogo permanente e com bom senso mas que não se vergará seja lá a quem for que, subtilmente, menospreze a função de educar e que relegue para plano secundário a dignificação da classe docente.

Os educadores e professores, connosco, estarão sempre em primeiro lugar.

UM SINDICATO MODERNO E COM VALORES

QUEM APENAS TEM UM MARTELO COMO INSTRUMENTO, TODOS OS PROBLEMAS PARECEM PREGOS.
Mark Twain.
Significa isto que queremos um Sindicato estruturado internamente com capacidade, no plano sindical e do sector educativo:
Para ter controlo sobre o futuro.
Para diagnosticar as situações.
De visão de conjunto sobre os problemas.
De detectar antecipadamente os problemas.
De intervenção na causa dos problemas.
De evitar situações isoladas e desarticuladas de um quadro geral.
De determinar as prioridades.
Para para trabalhar por objectivos.
Capaz de mobilizar as pessoas através da participação.

UMA PALAVRA DE ORDEM: MUDANÇA

Uma das grandes questões que se colocam às organizações é a definição clara da Finalidade e Missão. Neste particular P. Drucker observa:

"(...) finalidade e missão de uma organização são tão raramente consideradas que talvez essa seja a principal causa de frustração e fracasso".

Se considerarmos um outro autor, Andrew Campbell (livro Sentido de Missão, edições Cetop), a Missão congrega quatro elementos fundamentais:

Finalidade, a razão de existir, no nosso caso, do sindicato. Para que serve?. Quem beneficia com todos os esforços efectuados?
Estratégia, no fundo a posição competitiva e a competência distintiva. Isto é, a estratégia define o ambiente em que o sindicato compete e a posição que planeia deter nesse ambiente. No fundo, a competência distinta ou vantagem competitiva que possui ou planeia criar.
Padrões e comportamentos, isto é, as políticas comportamentais que suportam a competência distintiva e o sistema de valores. Não é mais do que transformar a finalidade e a estratégia em políticas e padrões de acção.
Valores, que são aquilo que o Sindicato acredita. São as convicções e princípios morais que estão por detrás da cultura do Sindicato. Porque os valores dão significado às normas e padrões comportamentais.

A nossa estrutura de trabalho e, naturalmente, comportamental basear-se-á nestes cinco elementos ao mesmo tempo que manteremos uma permanente visão do futuro. E, para isso, estamos a encontrar respostas face a quatro perguntas essenciais:

Quais são as questões básicas, fundamentais, que se colocam hoje em relação ao SPM?
Quais os nossos principais problemas? No essencial, a relação forças e fraquezas, oportunidades e ameaças.
Como é que a nossa organização sindical pode ser reinventada?
Quais são as grandes transformações a desencadear?

Estamos a trabalhar neste sentido. Primeiro, definindo, muito claramente o sentido de missão; depois, respondendo a um conjunto de questões que nos conduzam a uma estrutura que possibilite uma resposta adequada à nossa função e ao interesse dos nossos associados. Uma coisa é certa: CONNOSCO OS ASSOCIADOS PODEM ESPERAR UMA PROFUNDA MUDANÇA NA ATITUDE SINDICAL.

segunda-feira, 23 de março de 2009

PROFESSORES PARA QUÊ: MUDANÇAS E DESAFIOS NA PROFISSÃO DOCENTE

"COMO PODE UMA ESCOLA SEMPRE IGUAL COMPETIR COM A VIDA QUE É SEMPRE DIFERENTE?
O DESENCONTRO É INEVITÁVEL".
Professor Doutor Paula Brito.
Na mesma década (60) em que o académico Paula Brito sublinhava esta preocupação, Georges Gusdorf (1963), sublinha o Professor António Teodoro, autor do livro "Professores, para quê? - Mudanças e Desafios da Profissão Docente", Edição Profedições (2006), que Gusdorf interrogava-se no mesmo sentido "perante a miríade de transformações tecnológicas que se adivinhavam ou estavam em curso". Como resposta, Gusdorf avançava a sua convicção de que a relação mestre-discípulos continuaria a afirmar-se como dimensão fundamental do mundo humano. Embora, recorrentemente, se admita a morte do professor (Lyotard, 1987), o pensamento hegemónico nas sociedades centrais vai em sentido diverso, ou seja, o reforço da presença da Escola na Sociedade com a generalização do conceito de educação ao longo da vida. Previsivelmente, o que se acentuará na próxima década será a contradição entre a forma escolar e o exercício da actividade docente próprias da modernidade".
É dentro deste quadro de referências que nos situamos. Neste tempo de turbulência e de uma Escola que, apesar do significativo esforço dos docentes, continua, estruturalmente, em desencontro com a vida, que todos nós somos convidados a participar nas mudanças que se impõem no sentido da valorização da nossa profissão e do tal "reforço da presença da Escola na Sociedade". E aqui há um longo trabalho sindical que está por fazer a todos os níveis de intervenção. NÓS QUEREMOS ABRIR ESPAÇO NESSE SENTIDO!

DISCUTIR IDEIAS E NÃO PESSOAS

Constitui um acto DEMOCRÁTICO a participação nos actos eleitorais internos do nosso sindicato. Não há drama algum quando associados, ainda que pertencentes aos órgãos em fim de mandato, se posicionam com um quadro de novas propostas e também de novas caras. Isso significa vitalidade e o desejo de tornar o nosso sindicato cada vez mais forte e respeitado. Não vemos mal algum que apareça uma terceira lista. Apenas aos sócios competirá analisar programas e, no dia 15 de Maio, decidir sobre o futuro.
Vem isto a propósito de alguns comentários de Colegas que, pelo seu teor, são muito pouco agradáveis. Democraticamente, publicamo-las. Pela primeira e última vez. Todavia, no pleno respeito por outras eventuais e legítimas candidaturas, fica desde já claro que sendo esta uma eficaz forma de comunicação e de informação, jamais verão esta candidatura a manifestar-se contra seja lá quem for ou para trazer para a praça pública aspectos da vida interna do Sindicato. A história dos 30 anos do Sindicato de Professores está cheia de episódios que são de enaltecer a par de momentos menos felizes. As instituições são mesmo assim. O importante é construir o futuro, apresentar propostas, mobilizar os sócios e abrir o Sindicato tornando-o num meio de defesa da classe ao mesmo tempo que seja respeitado pelo poder político.
A Educação deve ser politizada e não partidarizada. Esta candidatura respeita todas as opções políticas dos seus membros (bem como os das outras candidaturas) mas tem um traço de união a uni-la: a defesa intransigente dos desígnios da Educação e da nossa profissão. Portanto, não vale a pena estabelecer confrontos que não sejam os das propostas, porque nós não vamos discutir pessoas mas sim ideias. Não vamos discutir o passado mas sim o futuro.

domingo, 22 de março de 2009

CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO E QUALIDADE

A nossa proposta assenta em uma cruzada pela inovação e pela criatividade. Seguiremos a mensagem de Blanton Godfrey:

(...) “as organizações exemplares são tão inovadoras e criativas como empenhadas na qualidade. Qualquer organização para ter sucesso precisa destas três componentes: criatividade, inovação e qualidade”.
Neste pressuposto a atitude da nossa equipa assenta em cinco pontos fundamentais:
  • Obsessão por aquilo que faremos.
  • Estrutura. A organização sindical será plana, aberta, maleável, permitindo que os sócios entrem, participem nela e desenvolvam a sua capacidade crítica.
  • Formação. Uma permanente e qualificada atenção aos recursos humanos.
  • Visão do Mundo. Uma correcta percepção sobre as grandes transformações que estão a acontecer por via do desenvolvimento tecnológico com implicações na vida profissional.
  • Coragem. Isto é, disponibilidade intelectual para tudo rever e tudo reconstruir.

O FUTURO NÃO SE COMPADECE COM AS VITÓRIAS DO PASSADO

Foram trinta anos de lutas. Todos os que pertencem à grande família do SPM orgulham-se desse passado rico de iniciativas e de abnegado serviço que tantas direcções fizeram, com evidentes sacrifícios na vida pessoal e até profissional. Um passado também de muitas incompreensões sobretudo do poder político que hoje, sem rodeios, dizemos que valeu a pena a luta que muitos desencadearam em defesa da nossa profissão.
Mas se o passado é para ser conhecido e enaltecido, os conturbados tempos que vivemos não se compadecem perante a história. Todos sabemos que a situação hoje assume novos contornos políticos. Assistimos a atitudes umas vezes frontais, outras, subtis, de ataque aos nossos direitos. A multiplicidade de situações que estamos a viver implicam uma necessária resposta, com bom senso mas determinada, o que implica uma postura sindical atenta e consistente, que conduza o poder político a nutrir respeito pelo nosso SPM. Neste tempo de incertezas e de veladas ameaças o SPM não pode ser brando e conivente. Exige-se capacidade de negociação, determinação nos princípios e valores que nos orientam, exige-se distanciamento a qualquer apetite pela partidarização do nosso Sindicato, exige-se muito trabalho que fuja à rotina que tem vindo a perturbar a nossa afirmação junto de todos os Colegas.
Podem contar connosco. Nós sabemos que vamos contar com todos.

sábado, 21 de março de 2009

ALGUNS COMPROMISSOS DESTA CANDIDATURA

Apesar do programa de candidatura encontrar-se em fase de debate e elaboração, assumimos desde logo os seguintes compromissos:

Fazer com que o Sindicato seja reconhecido como instituição de referência da classe, assumindo-se como parceiro privilegiado na definição das políticas educativas regional e nacional, afirmando-se como primus inter pares;

Afirmar o SPM como pólo dinamizador de qualidade e eficácia na Educação, através de uma equipa credível, coesa, solidária, trabalhadora, forte e renovada.

Possibilitar aos sócios um desenvolvimento efectivo ao nível pessoal e profissional, assumindo, cabalmente, o seu papel de centro de recursos e de entidade prestadora de serviços à classe;

Valorizar o papel dos delegados(as) sindicais na vida do sindicato, envolvendo-os(as) nas decisões;

Melhorar a capacidade de resposta do Centro de Formação do SPM, colocando-o ao dispor das necessidades formativas dos professores e das escolas;

Apostar no diálogo com a tutela na solução dos problemas, sem deixar de defender, intransigentemente, a classe docente e a escola pública, inclusiva e democrática;

Aproximar mais o Sindicato dos educadores e professores, fazendo das visitas às escolas uma prática constante e regular;

Criar Grupos de Estudos para reflectir e debater sistematicamente problemas e notícias da actualidade relativas à Educação e à profissão;

Assumir a transparência total das diferentes estruturas do SPM;Reformar o serviço de atendimento aos sócios apostando nas FAQ's;

Continuar o processo de aquisição da nova sede;Respeitar, defender e concretizar as conclusões do Programa de Acção aprovado no último Congresso do SPM para o triénio 2008/2011;Participar activamente no movimento sindical unitário;

Desenvolver uma plataforma de divulgação e promoção de eventos culturais com recurso às competências dos educadores e professores;Estabelecer mais novas parcerias com diversas organizações e instituições, com vista ao desenvolvimento de projectos no âmbito da Educação.

FORTALECER E RENOVAR

Charles Handy (1994) criou a "Teoria da Curva Sigmóide" para explicar, entre outros aspectos, que tal como o ciclo de vida do Homem, as organizações, os impérios e as civilizações, também nascem, desenvolvem uma fase de implantação, outra de crescimento, outra, ainda, de maturação, esta com fronteira para o declínio.
É na fase de maturação que emerge um processo de turbulência onde se entrechocam os processos vigentes com as novas ideias. Handy refere a existência de um exacto momento onde se torna necessário gerar uma outra energia susceptível de enquadrar e catapultar as organizações e os respectivos processos para uma nova curva, para um novo paradigma, em suma, para uma nova dinâmica social.
O nosso SPM está precisamente a atravessar essa zona de turbulência, um momento de alguma complexidade, sensível na dificuldade em corporizar dinâmicas que correspondam ao desennho de uma nova curva sigmóide.
É por isso que aqui estamos. É por isso que um vasto grupo de associados(as) de todos os sectores de ensino e de diferentes gerações, muitos com experiência sindical, preocupados com a actual situação e conscientes da necessidade de imprimir uma nova dinâmica que exige trabalho, acutilância, coragem, transparência e maior proximidade aos associados, se juntaram num projecto com alma e com espírito de serviço à nossa classe profissional.
Neste espaço de comunicação, diariamente, vamos levar até junto dos colegas tudo sobre a nossa candidatura.